A importância da Mamografia

Outubro é o mês dedicado à conscientização sobre os cuidados e preventivos relacionados ao câncer de mama.

O câncer de mama é o câncer mais comum na população feminina em todo o mundo. E por isso o Ministério da Saúde brasileiro e o mundo, afim de controlar a incidência da morbimortalidade dessa doença, coloca como estratégia secundária os pilares de prevenção, detecção precoce e o tratamento.

Considerada o mais importante método de rastreamento do câncer de mama, a mamografia representa uma ferramenta fundamental para a avaliação e esclarecimento de diversas anormalidades encontradas nas mamas dos pacientes e, sobretudo, para o rastreamento da mesma.

Mas infelizmente, nos últimos anos o programa de rastreamento mamográfico vem sendo criticado, com argumentos que atribuem à mamografia o surgimento de cânceres de mama e de tireoide.

MAS ISSO É UMA MENTIRA, UM ABSURDO

É importante salientar que o rastreamento mamográfico foi capaz de reduzir a mortalidade por câncer de mama em até 35 - 40% segundo estudos publicados, e não há, até o presente momento, estudos que comprovem que a mamografia cause câncer de mama.

A dose de radiação média durante a realização de uma mamografia é comparável a sete semanas de radiação a que somos expostos ao ar livre. É desnecessário o uso de protetor de tireoide para realizar a mamografia, a literatura médica não aponta correlação entre aumento dos índices de câncer de tireoide e a radiação da mamografia.

A real origem do câncer de mama é multifatorial, ou seja, componentes biológicos, genéticos e ambientais interagem entre si e são capazes de modificar as células da mama que poderão originar um tumor.

A radiação utilizada em um exame de mamografia é insuficiente para determinar alterações celulares capazes de originar um câncer; assim como a compressão durante o exame e biópsias realizadas não estão relacionadas com aumento de risco ou surgimento de neoplasia maligna na mama.